
A enfermeira, que segundo a polícia, estava foragida desde o fim de semana, se apresentou nesta segunda-feira, acompanhada do advogado, e está presa, assim como três médicos anestesistas, que faziam parte da equipe da médica Virgínia Soares de Souza, presa desde a última terça-feira (19) por suspeita de matar pacientes.
Virgínia chefiava uma das quatro UTIs do Hospital Evangélico, o segundo maior de Curitiba, que faz mais de 50 mil atendimentos por mês e mantêm, em média, 2 mil pacientes internados. Na noite desta segunda-feira, a polícia confirmou que o sigilo da investigação foi quebrado.
A direção do Hospital Evangélico falou nesta segunda-feira sobre o caso pela primeira vez. Os diretores informaram que a UTI geral, chefiada pela médica presa, está fechada. Pacientes estão sendo atendidos nas outras unidades intensivas e médicos foram transferidos de setor.
Na coletiva de imprensa, um dos diretores do Evangélico defendeu a médica Virgínia de Souza e criticou a investigação. "A doutora Virgínia é uma senhora que não tem antecedentes criminais, não oferece risco, não é uma gângster. É uma pessoa que está sendo acusada e, até o momento, nada provado contra ela", afirma o diretor técnico Luiz Felipe Mendes.
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