Washington, 22 out (SIR) - Um homem, de 39 anos, foi executado por meio de injeção letal no Alabama, sul dos Estados Unidos, pela morte do filho de seis meses em 2005. Durante o julgamento, Christopher Johnson pediu a pena capital. A sentença foi cumprida anteontem à noite, na prisão de Holman, em Atmore, segundo informaram as autoridades penitenciárias daquele Estado. Julgado em 2006, Christopher Johnson abdicou de advogado de defesa durante o julgamento e pediu ao tribunal que lhe fosse aplicada a pena capital. No seu testemunho, o acusado disse que espancou e sufocou o filho de seis meses, em fevereiro de 2005, porque odiava a mulher e não queria estar perto dela. Alguns ativistas tentaram travar a execução, alegando que apresentava pr oblemas mentais e recordando que Johnson frequentou hospitais psiquiátricos durante a infância e precisava de medicação. Nos Estados Unidos, o Supremo Tribunal proíbe a execução de doentes mentais. Após a sentença, o prisioneiro recusou sempre as ofertas de conselho jurídico e não quis apelar da decisão. De acordo com o jornal "Guardian", alguns estudos mostram que 80% dos presos chamados "voluntários", que não apresentam resistência contra a própria morte, revelam sinais de perturbações. Johnson é a sexta pessoa a ser executada este ano no Alabama, o Estado com a maior taxa de execução per capita no país.
Fonte: catolicos.com.br
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